Capitulo 2
New Friend
Decidido a vingar a morte do meu pai levantei-me e limpei o rosto que estava cheio de lágrimas, dirigindo-me logo de seguida à gruta e peguei apenas numas roupas que costumava usar para caçar e sai da caverna. Olhei uma ultima vez para o meu pai e reparei que ele tinha um lenço preto enrolado no braço, peguei no meu pai deixando-o dentro da caverna e tirei-lhe o lenço atando-o à cabeça.
Parti em direcção à floresta com esperança que aquela pedra o pudesse salvar. Com esse pensamento em mente seguia sempre em frente sem nunca olhar para trás, passando por vários locais via árvores cortadas e vários animais feridos. Achei um pouco estranho, mas segui em frente até chegar a uma parte da floresta onde havia apenas um grande relvado.
Olhei em todas as direcções e não vi ninguém, então deitei-me no relvado a olhar para o céu, enquanto pensava no meu pai. Estava um dia lindo, o sol brilhava e as flores deixavam o cheiro por todo aquele lugar, mas mesmo assim sentia-me triste e apetecia-me chorar, mas eu tinha de ser forte e aguentar aquele sofrimento.
HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAEste grito ouviu-se pela floresta toda e eu senti que este grito estava próximo de mim, limpei as poucas lágrimas que tinha nos olhos e olho para os lados e não vejo nada. Sinto várias pessoas a correr, o som vinha de trás então olho logo para aquele local. Vi uma linda rapariga a ser perseguida e atacada por vários rapazes que se pareciam muito com aquele que matou meu pai. Ela estava a usar duas espadas, mas mal as conseguia usar pois tinha várias feridas e era apenas uma contra vários.
Levantei-me correndo contra um deles e acerto num deles com um soco fazendo com que ele fosse contra uma árvore.
Vocês, vocês...Os meus olhos estavam vermelhos de raiva, a minha mão estava a sangrar pois tinha acertado com toda a minha força e irritado solto um enorme rugido.
Os outros olham para mim, reconhecendo-me por causa do meu pai. Então eles batem em retirada deixando o outro encostado à árvore sem sentidos. Enquanto isso, a rapariga começa a afastar-se lentamente com as armas em mão e do nada os meus olhos ficam normais e fico mais calmo soltando algumas lágrimas encosto-me numa outra árvore.
Ela surpreendida arruma as armas e vai ter comigo perguntando-me o que se passa. Não respondi e limpei as lágrimas, depois levantei-me e digo tentando sorrir.
Nada...Nada...Porque tiveste aquela atitude?Virei a cara por uns segundos escondendo uma ou duas lágrimas que caiam, até que comecei a explicar o que aconteceu. mesmo não a conhecer, não a queria deixar preocupada, se ela estava mesmo. Expliquei-lhe tudo gaguejando e falei-lhe de uma pedra que o meu pai tinha-me falado e ela quis-me ajudar, apesar de saber que eu poderia estar a enganá-la. Mas, penso que ela viu que estava a dizer a verdade pelos meus olhos e as lágrimas.
Segui-a para uma parte da floresta, chutando uma pedra durante todo o caminho com tristeza até chegarmos a uma gruta.